Baseado na magistral obra prima de Nicolau Maquiavel, esse Curso em DVD com livro de acompanhamento mostra tudo sobre o ataque e defesa de poder nas organizações modernas.
No mundo atual, a disputa por influência, poder, cargos de direção e dinheiro na hierarquia das empresas tem mais a ver com a política do que com a capacidade técnica. É claro que a capacidade técnica é fundamental para se entrar na disputa. Porém, o que decide o resultado é a vontade, disposição técnicas, e estratégias de poder.
NICOLAU MAQUIAVEL
Nascido e falecido em Florença (1469-1527) foi escritor, diplomata e pensador político. De origem modesta, conseguiu fazer carreira pública, após a expulsão dos Medici, em 1494. Executou missões junto a diversos Estados italianos, progredindo rapidamente na carreira. Embora nunca fosse nomeado oficialmente Embaixador, dirigiu frequentemente negociações de grande responsabilidade.
Suas obras - como A Mandrágora e O Príncipe, por exemplo - foram, a princípio, bem recebidas, mas durante o período agitado que se seguiu à Reforma, foram censuradas pela Igreja Católica. Tanto assim que em 1559 o Papa incluiu-as no Index (catálogo dos livros cuja leitura era proibida pela Igreja). Por outro lado, denegridas sistematicamente, suas obras passaram a ser consideradas, nos países mais diversos, expressão do cinismo político, advindo daí o sentido pejorativo de termos como maquiavélico e maquiavelismo.
Conteúdo Programático do Curso
1. O Homem e o Poder ›› O poder nas sociedades ›› Nicolau Maquiavel e O Príncipe
2. A disputa pelo Poder ›› Ataque e Defesa ›› Disputa política pelo poder ›› Considerações
3. Poder: Gestão Acumulada ›› O poder está sempre ocupado ›› O prazer do poder ›› Tabu na disputa pelo poder ›› Fundamentos e Técnicas de Gestão ›› Profissional especialista e Político da gestão
4. A Seleção Natural da Espécie Executiva ›› Movimentos na pirâmide organizacional ›› Todo executivo disputa poder ›› Autoconversão: uma iniciação especial
5. Avaliando o Teatro de Operações ›› Análise da ambiência ›› Análise econômico-financeira ›› Análise dos perfis dos outros executivos
6. Visibilidade Pessoal ›› Pontuação de visibilidade ›› Conquistando visibilidade pessoal ›› Divulgando a visibilidade ›› Os atalhos da produtividade e da criatividade ›› Criatividade como alavanca
7. Desafio pelo Poder ›› Maior produtividade, maior criatividade ›› Envolvendo outras pessoas ›› Como resguardar-se na disputa ›› Dosando a exposição pessoal
8. Chances para conquistar o Poder ›› Performance pessoal ›› Habilidades e planejamento ›› Ferramentas úteis
9. Disputa Interna pelo Poder ›› Grau de envolvimento e conflitos ›› Paciência e cautela de sigilo ›› “Na nossa empresa não se disputa poder”
10. Chegando ao Poder ›› A luta continua ›› Defesa de poder no varejo ›› Defesa de poder no atacado ›› Você é um produto em constante competição ›› Os seus "Cavalos de Tróia" ›› Seus concorrentes ›› Iniciação, disputas e evolução
O PRÍNCIPE
Obra mais famosa, escrita de 1513 a 1515, publicada post-mortem em 1532.
A definição de Estado, segundo Maquiavel: "... Todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens... e são ou repúblicas ou principados..." Em seguida, o autor propõe-se a examiná-los com profundidade, de acordo com suas características, inicialmente os hereditários e os mistos.
Discute também sobre os principados, milícias e exércitos, características e personalidades do príncipe, dando sempre exemplos e discutindo a fundo cada tema.
CONSIDERAÇÕES (MAQUIAVÉLICAS) SOBRE O PODER
A História da Humanidade é, em resumo, a "História do Poder", com as mesmas origens e complicações que se repetem com obstinada insistência. Afinal, as idéias de "poder" e o conceito de "homem" vem se confundindo desde o início dos tempos, como Aristóteles já teria percebido quando afirmou que "onde quer que haja dois homens, um exercerá alguma forma de poder sobre o outro". Assim, a pertinência entre a obra de Maquiavel - particulamente O Príncipe - e a disputa de poder nas organizações modernas, é indiscutível.
Longe vai o tempo em que os seres humanos se submetiam espontaneamente aos ditames de seu rei, sendo desnecessário o uso de exércitos ou a imposição de temores. A população obedecia por confiança, respeito e admiração, e eram felizes porque o rei correspondia à confiança que nele depositavam, zelando pelo bem-estar geral e aprimoramento da população.
Mas eis que, a partir da Revolução Industrial, o homem comum - antes tão somente servo - percebe suas possíveis consequências imediatas: dinheiro, poder e prestígio. E avalia que o prazer propiciado por estes três "bens" - agora acessível a um número bem maior de pessoas - justificaria o "pecado da cobiça". Foi justamente nessa época que se cristalizaram as raízes do capitalismo moderno.
O EXERCÍCIO DO PODER
Poucos mandam. Muitos obedecem, consciente ou inconscientemente, desconhecendo os mecanismos da manipulação que fazem com que muitos obedeçam a poucos. Atualmente, as relações do poder são tão intricadas que dificilmente conseguiremos enxergá-las com precisão. O poder é disputado, muitos querem exercê-lo, mas são dissimulados, porque sempre que uma cabeça se levanta na direção da conquista do poder, é candidata à guilhotina. Outras vezes, por muito menos, basta revelas os seus talentos para o mando, o seu potencial para a liderança e já, automaticamente, se torna alvo daqueles que escondem a sua cobiça para alcançar o mesmo propósito.
Uma vez conquistado, o poder exige constantes esforços para a sua conservação.
A expansão do poder e o aumento da riqueza se tornam eficientes meios de anular concorrentes e de conservar o poder.
QUEM MANDA É QUEM DECIDE, QUEM ESCOLHE, QUEM VETA.
Recomendava Maquiavel que o príncipe, par manter o poder, entre outras coisas, deveria vetar boas propostas alheias para aproveitá-las mais tarde com nova cara, como sendo suas. E isso o poder faz com frequência - é parte do jogo político nas mais consolidadas democracias - porque é uma boa forma de se firmar e instabilizar os que estão por baixo. A sedução e o forte sentimento de dominar a situação pelo exercício do mando é tão incisivo que torna os poderosos capazes de qualquer atitude para conservar o poder.
Por isso, ao longo dos tempos, a disputa pelo poder se foi acentuando em todos os setores da vida, sustentada na velha teoria maquiavélica: os fins justificam os meios, desde que se conquiste, se conserve e se amplie o poder. Esta teoria, entretanto, teria que produzir desgaste (como tem produzido), pois as manipulações da opinião pública nem sempre dão os resultados esperados.
Como aquietar as massas que não seguem o padrão de conformismo? Mantê-las assustadas e temerosas foi um método que sempre deu resultado para os detentores do poder (vide os regimes ditatoriais que se proliferaram no século XX). Porém, sugere nossa ambição: Por que não utilizá-lo largamente com novas roupagens, pesquisando os medos secretos dos indivíduos, mantendo-os manietados aos próprios medos, fazendo uso da multimídia eletrônica?
Os príncipes modernos estão nas religiões, nos governos, no poder econômico, que interna e externamente se degladiam pela conquista de poder e de mando. O ambiente é sempre ameaçador, envolvendo muitos riscos, muitas lutas de bastidores e também lutas abertas, porque agora tudo vem à luz. Os bons e os maus propósitos acabam se tornando conhecidos pelo público, o que exige do marketing do mando político incessantes adaptações que acabam levando a contradições.
Neste Curso em DVD livro de acompanhamento nós vamos tratar, basicamente, da disputa pelo poder nas organizações.
Apresentador
Paulo G. Hostin Sämy
É catarinense, mas fez sua vida profissional no RJ e em SP. Formou-se em Direito, mas destacou-se, quando jovem, como artista plástico. Deixou o Direito e as Artes Plásticas para ganhar dinheiro no mercado de commodities, em particular nos mercados de cacau, café, grãos e ouro. Trabalhou em banco e no mercado de capitais. Durante o período de hiperinflação, na década de 90, administrou o marketing de uma empresa de venda de ouro para pequenos investidores. Atualmente dedica-se a administrar investimentos e é Diretor da ABAMEC.
Dados Técnicos
››Formato: DVD ››Duração: 58 min. ››Padrão de cor: NTSC ››Livro de acompanhamento com 75 páginas, no formato 20,7cm x 14cm x 0,5 cm
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